Bolsa térmica foi presente da empresa para funcionários do alto-forno; porém, tem se tornado prática comum que vigilantes peçam aos funcionários que mostrem o que levam na mochila para impedir entrada de alimentos

Ascom Sindmon-Metal

Funcionários do alto-forno foram presenteados pela ArcelorMittal Monlevade com uma bolsa térmica para conservação e transporte de alimentos. No entanto, é proibido o ingresso com alimentos na usina, e para fazer cumprir essa norma e coibir os funcionários, tem sido comum que vigilantes peçam aos funcionários que mostrem o que levam na mochila quando chegam ao local de trabalho.

Dias atrás, um trabalhador foi barrado por uma pessoa da vigilância ao tentar entrar na usina levando alimentos que fazem parte de uma dieta. No entanto, como as normas parecem variar de acordo com o nível hierárquico do trabalhador, um supervisor também passou por ali, mas não precisou mostrar o que levava.

O problema, porém, não se restringe a isso. Há vários meses o sindicato recebe recorrentes reclamações sobre a qualidade da alimentação fornecida pela empresa aos seus funcionários. Sempre que questionada, a Arcelor alega fornecer alimentação de alta qualidade. Contudo, a realidade narrada por alguns trabalhadores é muito diferente.

Um exemplo disso foi visto no dia em que a Usina de Monlevade celebrou seus 83 anos. Para o turno de 7h às 17h, um almoço esplêndido; para os funcionários de 15h às 23h, salsicha e ovos.

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