Trampo ruim em um equipamento em ruínas

Alguns problemas recorrentes vêm sendo registrados na Sinterização, começando pela má condição em que se encontram muitos equipamentos. Como se não bastasse, nos últimos meses, alguns funcionários experientes no setor foram demitidos pela empresa. Destaca-se que esses trabalhadores, além de serem referência no local de trabalho, sempre mantiveram excelente relacionamento com seus colegas. Ao que tudo indica, o motivo dos desligamentos foi a não aceitação das péssimas condições impostas e as reclamações sobre decisões arbitrárias da chefia. Tal situação chama a atenção, já que tem sido comum a presença de funcionários do horário administrativo presentes nos turnos para suprir a necessidade de mão de obra na manutenção e operação.

As demissões contrariam a necessidade que se vê, uma vez que, devido à dificuldade de os trabalhadores fazerem seu horário de almoço, muitas vezes tem que se pedir os lanches no setor para suprir tal demanda.

Alô, alô ArcelorMittal!

Uma prática vem se tornando frequente no GACAT: empregados que se candidatam a vagas em aberto em outras áreas estão sendo desligados da empresa.

Isso nos faz perguntar o que se passa em uma das áreas com mais reclamações por parte dos trabalhadores. As queixas em relação à falta de mão de obra, não ter horário de refeição, imposições frequentes para realizar horas extras e truculência no tratamento aos funcionários por parte das lideranças tornaram-se rotineiras.

O sindicato repudia qualquer forma de assédio ou ameaças aos trabalhadores, e defende que, se as vagas estão em aberto e a própria empresa anuncia em seus quadros de avisos, é direito do empregado candidatar-se às mesmas sem que sofra ameaças.

Reiteramos que a recorrência de tais práticas desse setor vão de desencontro com as políticas pregadas pela empresa. Sempre prezamos pelo diálogo, mas se necessário teremos que tomar outras medidas.

Banheiro na Aciaria  

Há alguns dias, funcionários da Aciaria vêm reclamando que o banheiro dos forneiros está retornando água de esgoto no quarto dos forneiros, gerando mal-estar nos trabalhadores que utilizam o local.

Os responsáveis pela área já estiveram no local há um bom tempo, viram as condições precárias, prometeram ajustar a situação, mas até o momento não houve solução.

Para agravar a situação, houve parada programada dias atrás e os banheiros estavam trancados e poucos banheiros químicos disponíveis em situação deplorável.

Outra reclamação frequente é quanto à limpeza e conservação dos banheiros da Aciaria, que estão sendo utilizados para o quadro próprio e pela expansão, que são encontrados sujos, sem condições de uso.

Um banheiro limpo e em condições de uso é obrigação da empresa, esperamos que essa situação se resolva o mais rápido possível.

Quer produção, então me dê condição

Há alguns dias, uma liderança da Aciaria vem cobrando os trabalhadores quanto à baixa performance da manutenção e produção, cobrança esta injustificável, pois vários equipamentos estão quebrados, não há peças de reposição e a mão de obra está enxuta.

Sabemos que o processo de produção é dinâmico, mas é preciso dar condições para a manutenção e para a produção realizarem suas atividades.

Cobranças demasiadas sem o recurso necessário são um dos principais fatores causadores de acidentes.

Deserto do Saara

Trabalhadores estão ficando sem água potável nos finais de semana e nas paradas programadas.

O ambiente siderúrgico concentra altas temperaturas em quase todos os processos de produção e uma hidratação constante é imprescindível para o bem-estar do trabalhador, isso é o mínimo que a empresa deve fornecer.

Lembramos que existem quatro fundamentos básicos para um trabalhador produzir: ambiente de trabalho seguro, água potável, alimentação e banheiros adequados.

Mais um caso de assédio no TL3

Ficamos desolados em saber que todas as conversas entre sindicato e Arcelor sobre práticas de assédio no Laminador 3 estão sendo desconsideradas.

Mais uma vez chega uma denúncia ao sindicato de uma prática de assédio moral no TL3, desta vez entre supervisor e subordinado, em que o líder em questão gritou e humilhou o empregado próximo de seus colegas de trabalho que tiveram o desprazer de presenciar tal ato.

O funcionário foi repreendido por não ser aprovado em um teste realizado diariamente por operadores de ponte para avaliar suas aptidões cognitivas para operar o equipamento no dia.

Todos os operadores de ponte realizam esse teste de SEGURANÇA para operarem um equipamento complexo com o máximo de controle e segurança, sendo normal não ser aprovado algumas vezes. Isso indica que ele não está bem para operar o equipamento no dia e cabe ao supervisor monitorar o trabalhador no restante do turno.

Ressaltamos ser inadmissível que trabalhadores sofram assédio no ambiente de trabalho. Essa atitude é reflexo de uma gerência conivente com tais ações, que diversas vezes acoberta e minimiza as denúncias.

Alô, alô, ArcelorMittal, onde está o código de conduta?

 

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