Gacat é outro nível

Ficamos impressionados em saber como a preocupação com a saúde, segurança e bem-estar são prioridades dos gestores da Gacat.

Até mesmo uma sauna o gestor providenciou para os funcionários. Trata-se da cabine da ponte D41, que há tempos está com o ar-condicionado estragado, e os operadores têm que trabalhar no Hall 4 a uma temperatura desconfortável (acima de 35ºC). Mesmo os funcionários fazendo o direito de recusa, a situação persiste, e olha que já tem um ar-condicionado reserva para trocar, mas falta boa vontade da gerência para solucionar o problema.

Outro exemplo de preocupação com os trabalhadores é a situação vergonhosa do banheiro masculino próximo à cabine de programação do Hall 3, que está sem porta e em condições deploráveis, mesmo assim é o que tem para ser utilizado. É realmente impressionante o cuidado da gerência da Gacat com as pessoas!

“Eu não sou cachorro, não…”: mais uma vez a história se repete

Segundo denúncias recebidas, um coordenador da Sankyu vindo de outra cidade tem sido ríspido com os colegas de trabalho durante o DDS, além de usar expressões inaceitáveis para dirigir-se a eles, chamando-os até mesmo de “animais” e dizendo que “não cumprem ordens”. Dias atrás, inclusive, um trabalhador passou mal devido à pressão sofrida, o que consideramos ser uma grave forma de assédio. Tais situações são condutas inaceitáveis e as repudiamos veementemente!

O banheiro é para todos!

Outro fato surpreendente que está acontecendo na usina é a atitude de um facilitador que, na verdade, tem dificultado o uso do banheiro feminino pelas funcionárias terceirizadas. Segundo fomos informados, ele retém as chaves do banheiro no escritório, permitindo o uso apenas para mulheres do quadro próprio.

Além disso, esse facilitador tem repreendido de forma grosseira os funcionários pela utilização da cozinha, vigiando-os e controlando o tempo que levam para fazer o lanche.

 Aumenta a pressão, diminui a motivação

Aparentemente, o clima de trabalho não tem sido o melhor na Usina de Monlevade. Em vários setores, há funcionários apresentando pedidos de demissão. É o caso, por exemplo, da Redução, de onde alguns trabalhadores saíram recentemente.

A não valorização dos empregados, a pressão pela produção sem as condições adequadas e o desgaste provocado pela falta de mão de obra são algumas das causas que podem explicar essa situação. Como se não bastasse, em áreas como o alto-forno, são os próprios trabalhadores do operacional que têm que realizar a limpeza do banheiro por falta de pessoal contratado para esse serviço. Desse jeito, será que os trabalhadores e trabalhadoras estarão motivados?

Os caminhoneiros também precisam ser bem tratados

Semanas atrás, viralizou um vídeo em que uma caminhoneira denunciava as mais de 20 horas de espera em uma distribuidora da ArcelorMittal, no estado de São Paulo. No vídeo, a trabalhadora mostrava a falta de respeito com que os transportadores eram tratados. Em Monlevade, também vemos caminhoneiros esperando em condições semelhantes, aguardando por horas e horas carregamentos e a emissão de notas fiscais sem terem um local adequado para esperar. Aguardaremos um breve retorno da Usina sobre como solucionar essa situação.

Solidariedade

O Sindmon-Metal, em iniciativa conjunta com a CUT Vale do Aço, arrecadou donativos para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Roupas, água e materiais de higiene pessoal foram doados pela população e estão sendo encaminhados para as pessoas afetadas pelo desastre climático. Agradecemos às pessoas que acolheram nosso pedido, feito através das redes sociais, e colaboraram com essa causa!

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