Observa-se que a Gacat é a área com maior índice de desligamentos da ArcelorMittal Monlevade. Certamente, esse problema é decorrente das péssimas condições de trabalho impostas pela gerência.

Hora de refeição é praticamente uma miragem no deserto para esses trabalhadores; as reclamações são recorrentes quanto a esse aspecto. Quando consegue ir ao restaurante, o pessoal praticamente «engole»
a comida às pressas para retornar ao posto de trabalho. A situação é ainda mais grave para os operadores de ponte rolante, que, muitas vezes, trabalham mais de sete horas sem poder parar nem mesmo para fazer as necessidades básicas, tomar água ou café.

MULHERES – A empresa tem expandido sua mão de obra feminina, e isso é muito bom. Mas é preciso considerar demandas específicas e direitos das companheiras. Um exemplo é que está previsto no Artigo 184 da CLT, que concede 15 minutos de intervalo para as trabalhadoras antes do início de jornadas extraordinárias (horas extras), que são rotineiras na Gacat.

VALE A PENA VOLTA AO ASSUNTO!

FALTA DE RECONHECIMENTO
Trabalhadores reclamam que recursos liberados para aumentos de salários no setor foram direcionados apenas para o pessoal administrativo, deixando os operacionais (chão de fábrica) a ver navios.
AVALIAÇÃO? – Uma turma inteira recebeu nota 2 na avaliação em uma escala que vai de 1 a 5. E a nota, segundo critérios da empresa, pode ser argumento para demissões. E qual nota merecem seus gestores?
ABUSO – Além de ser uma das áreas mais penosas para se trabalhar na Usina, os companheiros ainda têm que lidar com um chefinho recém-promovido que faz pressão e ameaças aos subordinados.
Assédio moral, aqui não!

“Trazer mulheres para dentro do Sindicato é difícil”,  diz gaúcha

Simone Ribeiro Peixoto tem 48 anos, é metalúrgica e sindicalista. (…). Antes de compor a direção do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de São Leopoldo e Região (STIMMMESL), no Rio Grande do Sul, integrou CIPAS e comissões de negociação de PLR.
Confira o que ela disse, em entrevista, sobre a importância das mulheres ocuparem seus espaços:

«A mulher tem que ser mais valorizada e ocupar os espaços que estão sendo abertos para nós, é uma grande vitória. O empoderamento feminino, como a gente fala, porque vivemos numa sociedade machista e patriarcal, estamos com esse desgoverno também, totalmente machista que não apoia as mulheres em nada. Onde tiver uma chance e uma mulher conseguir tomar um lugar de destaque, ela tem que ir. Uma tem que ajudar a outra, como falamos, uma sobe e puxa a outra. Mas é bem difícil, temos apoio das mulheres em si. Os homens são poucos os que apoiam para tu conseguir fazer algum trabalho, alguma coisa.» [Leia matéria completa no site do STIMMMESL – http://metalsaoleo.org.br]

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