Reunião nos dias 24 e 25 terá dirigentes dos sindicatos de metalúrgicos cutistas de todo o país e painéis com especialistas e parlamentares. Objetivo é preparar ações para barrar ataques a direitos

[Escrito por: Ass. de Imprensa da CNM/CUT]

Paulo Cayres: "Nossa luta não tem trégua" [Foto: CNM/CUT]
Paulo Cayres: “Nossa luta não tem trégua” [Foto: CNM/CUT]
A Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) começa 2017 com uma grande articulação para organizar a categoria contra as nefastas reformas trabalhistas e da Previdência. A entidade realiza, nos próximos dias 24 e 25, reunião ampliada de sua direção, que contará com a presença de dirigentes de sindicatos e federações estaduais dos metalúrgicos da CUT, para planejar ações para barrar o retrocesso aos direitos da classe trabalhadora.

“O governo golpista tem pressa em aprovar as reformas. Nós temos pressa em barrá-las”, afirma o presidente da Confederação, Paulo Cayres, ao justificar o motivo da reunião. “Não podemos esperar. Nossa luta não tem trégua”, completa. O tema da reunião é: “2017, ano de barrar os ataques à classe trabalhadora. Nenhum direito a menos!”

A atividade – que acontece na sede da CNM/CUT, em São Bernardo do Campo (SP) – terá paineis com especialistas, como o ex-ministro da Previdência, Carlos Gabas, e o jornalista Luis Nassif, e com representantes no Congresso Nacional, como líder do PT na Câmara dos Deputados, Carlos Zarattini, e o senador Lindbergh Farias, além de dirigentes da CUT Nacional, da Apeoesp (sindicato dos professores da rede pública de São Paulo), Contag (Confederação dos Trabalhadores na Agricultura) e do Macrossetor da Indústria da CUT (que reúne entidades de todos os ramos da indústria). Também foram convidados representantes dos bancários e dos petroleiros.

Paulo Cayres destaca que a mobilização será fundamental em todos os estados para pressionar os deputados e senadores em suas bases eleitorais a rejeitarem as reformas do governo e também os projetos que atacam os direitos dos trabalhadores que estão tramitando no Congresso Nacional, como o da terceirização sem limites. “Temos que agir nas cidades e regiões e não apenas em Brasília. Vamos dizer aos parlamentares que, caso votem contra os trabalhadores, eles serão denunciados imediatamente em suas bases e também em 2018 em suas campanhas eleitorais”, assinala ainda o presidente da CNM/CUT.

A Confederação representa cerca de 700 mil metalúrgicos em todo o país, em todos os segmentos do ramo.

Confira a programação da atividade:

prog

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