Mais conforto e segurança: atuação de diretores do Sindmon-Metal conquistam melhorias importantes na Portaria 1 e Laminadores
Graças às reivindicações constantes dos diretores do Sindmon-Metal, que trabalham na planta da ArcelorMittal Monlevade, importantes avanços nas condições de trabalho foram alcançados na Portaria 1 da unidade. As melhorias vêm para garantir mais segurança, organização e bem-estar no dia a dia de quem passa pelo local.
Entre as mudanças, destaca-se a ampliação da área de armários para EPIs. Antes, devido à quantidade insuficiente de armários, muitos trabalhadores precisavam levar seus EPIs para casa. Com a ampliação, agora há mais espaço para que todos possam guardar seus equipamentos de forma adequada e prática, melhorando a logística e evitando riscos desnecessários.
Outras ações importantes incluíram a instalação de ventilador industrial para a área do VCI, proporcionando mais conforto térmico; melhoria na iluminação da oficina da Sankyu; novas catracas para a Portaria 1, que garantem maior agilidade e segurança no acesso; além da instalação de um container para refeições e desjejum na área do TL2.
Outra melhoria importante foi a reforma do telhado de toda a estrutura da Portaria 1, que por vários anos estava em situação precária, com vários pontos de vazamento, colocando em situação insegura quem acessava a Portaria 1.
A atenção também se voltou ao estacionamento de motos da Portaria 1, que recebeu reforço na iluminação e limpeza, trazendo mais segurança e comodidade para quem utiliza o espaço.
Essas conquistas reforçam a importância da união e da mobilização dos trabalhadores em busca de melhores condições no ambiente de trabalho.
PLR em jogo: escolha quem vai defender seus direitos!
Aproximam-se as eleições da Comissão de PLR. Você sabia que os representantes dos trabalhadores nessa comissão têm um papel essencial na conquista de melhores condições e valores mais justos?
VOTE NOS REPRESENTANTES DO SINDICATO, que são trabalhadores como você e estão comprometidos em lutar pelos direitos coletivos. Isso significa que eles podem atuar de forma mais firme e independente, sem medo de retaliações ou pressões por parte da empresa.
Jornada imposta sem Acordo Coletivo
Alguns técnicos elétricos e mecânicos estão enfrentando uma situação irregular em sua jornada de trabalho. Sem previsão no Acordo Coletivo, esses profissionais têm sido submetidos a um horário fixo de segunda a sexta-feira, das 15h às 23h. Além disso, coordenadores e engenheiros são constantemente convocados a trabalhar em horários diferentes (15h às 23h ou 23h às 07h). Lembramos que esses trabalhadores não recebem os adicionais previstos em nosso Acordo
O Sindicato alerta que qualquer alteração na carga horária deve ser discutida e formalizada através de negociações coletivas, garantindo a segurança e os direitos da categoria. A manutenção desse horário fixo sem negociação com o Sindicato pode representar um desrespeito às normas trabalhistas e descumprimento de Acordo Coletivo, além de gerar impactos negativos na qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras.
Iluminação na Portaria 4
Uma vez mais trazemos as reclamações dos funcionários que utilizam a Portaria 4 e convivem com a falta de iluminação no local. Na área já ocorreram vários acidentes, principalmente com motos. Por se tratar de uma área por onde passam diversos veículos transportando insumos e materiais, já houve derramamento de sinter, óleo e outros resíduos no asfalto, agravando a situação, e com a ausência de iluminação o risco aumenta, especialmente para os motociclistas.
Como o local está próximo a uma das entradas da Usina, pedimos que a ArcelorMittal faça a cobrança necessária aos órgãos responsáveis pelo reparo para que a situação seja resolvida, visto o alto risco atual.
“Trato feito, depois vem o desrespeito”
Sabemos o quanto os finais de mês na ArcelorMittal Monlevade são desgastantes. A pressão pelo fechamento de números e metas, muitas vezes, acaba se sobrepondo à segurança interna. No final de fevereiro, vivemos mais um episódio desse tipo: a usina recebeu um volume excessivo de veículos, sem que houvesse um espaço adequado para estacioná-los. Alguns motoristas ainda aguardavam a liberação de notas fiscais para sair.
Cientes da situação, os responsáveis pela Logística autorizaram o uso de áreas onde, em situações normais, o estacionamento seria proibido, e repassaram essa orientação à Vigilância Patrimonial. Porém, no final do expediente, uma funcionária do quadro próprio, insatisfeita com a situação solicitou ao supervisor da vigilância a notificação aos motoristas e 20 dias após o ocorrido, eles receberam as notificações e penalidades, com o bloqueio de 60 dias no acesso à usina.
Após apuração feita pelo Sindmon-Metal e por um de nossos diretores, ficou comprovada a situação. Reconhecido o erro, a empresa suspendeu as penalidades e os motoristas foram devidamente desbloqueados pelo controle de acesso.
A pergunta que fica é: até quando atitudes como essa, que colocam em risco a confiança e o bom senso nas relações de trabalho, continuarão acontecendo?
O Sindmon-Metal reforça a cobrança por mais clareza e transparência em todas as tratativas que envolvem os trabalhadores, sendo eles do quadro próprio ou terceirizados. A empatia deve ser para todos.
Aciaria: a história se repete
As condições de trabalho na Aciaria têm se tornado cada vez mais críticas devido às péssimas condições dos equipamentos, a falta de mão de obra, afastamentos frequentes e a não reposição de trabalhadores desligados. O cenário tem levado os funcionários a enfrentarem jornadas exaustivas, impactando diretamente sua saúde e segurança.
Um dos principais problemas relatados é a impossibilidade de cumprir o horário de refeição. Com o efetivo reduzido, os trabalhadores não conseguem se alimentar adequadamente, o que compromete seu bem-estar e desempenho. Na mecânica, a situação também é grave: além da carga excessiva de trabalho, os funcionários enfrentam cobranças intensas, vigilância constante e continuam com dificuldade em cumprir seu horário de refeição.
A sobrecarga de trabalho e a pressão contínua geram um ambiente de estresse, que pode resultar em mais afastamentos por problemas de saúde física e mental.
Quando gestores são questionados sobre as atuais condições de trabalho, com arrogância respondem que se o trabalhador não está satisfeito, há uma fila de 2 mil candidatos esperando uma vaga. Diante disso, nos questionamos: por que não se contrata alguns desses dois mil candidatos para suprir a falta de mão de obra.
Diretores do Sindmon-Metal são eleitos para Plenária Macrorregional de Saúde do Trabalhador
O Sindmon-Metal sediou, no dia 18 de março, a Plenária Municipal de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, promovida pelo Conselho Municipal de Saúde.
O evento reuniu representantes de entidades sindicais, movimentos sociais, gestores públicos e profissionais de saúde, com o objetivo de debater a situação da saúde ocupacional no município. Durante a plenária, foram apresentados dados sobre as condições de trabalho e a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras da cidade, além da elaboração e aprovação de propostas que visam o fortalecimento das políticas de saúde do trabalhador.
Na ocasião, também foram eleitos os delegados que representarão o município na 5ª Plenária Macrorregional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, marcada para o mês de abril, na cidade de Betim. Dois dirigentes do Sindmon-Metal foram eleitos: Victor Hugo de Freitas, como titular, e Josenir Evaldo Timóteo, como suplente.
O que realmente está sendo servido?
O cardápio ofertado por um restaurante que fornece refeições a empresas terceirizadas da usina vem sendo questionado pelos funcionários. Há relatos de que não existem os devidos cuidados com os pratos e talheres, além de presença de animais, como gatos e cachorros no local.
Reforçamos que todo tipo de fiscalização é necessária, principalmente para garantir o básico para os nossos colegas de trabalho terem uma refeição digna, sem comprometer sua saúde. Reiteramos também que a ArcelorMittal e as empresas terceiras, que tem contrato com esse tipo de estabelecimento atuem com firmeza na fiscalização sanitária antes de fechar qualquer tipo de contrato. O mínimo que o trabalhador merece é uma alimentação de qualidade e um local de refeição digno.
Atenção, gestão do TL3! Os laminadores estão trabalhando algumas horas por dia retirando os operadores do LCC para o horário de refeição, em local insalubre, sem receber o devido adicional de insalubridade pela exposição ao calor. Esperamos que essa situação seja resolvida o quanto antes! É inadmissível que continuem nessas condições! Estamos de olho. |
Insalubridade seletiva
Atualmente, o meio corporativo prega sobre a inclusão das mulheres no mercado de trabalho e a defesa da igualdade de direitos. No entanto, na prática, muitas dessas promessas seguem apenas no papel. Exemplo disso é o que vem ocorrendo em uma empresa de limpeza que atua na área da ArcelorMittal Monlevade.
Uma situação vem sendo denunciada: apenas os funcionários homens dessa empresa recebem o adicional de insalubridade. A justificativa é que o benefício se aplica apenas a eles devido à limpeza dos banheiros masculinos, que possuem alta circulação de pessoas. No entanto, há diversos relatos de mulheres realizando essa mesma tarefa, sem receber o adicional de insalubridade. É fundamental que a empresa corrija essa disparidade e garanta que todos os trabalhadores e trabalhadoras sejam tratados de forma justa e igualitária.
Além disso, os funcionários enfrentam outra situação preocupante: o número insuficiente de uniformes e EPIs entregues, dificultando as condições adequadas de trabalho.
Essas situações exigem uma resposta imediata! Medidas devem ser tomadas para assegurar que os direitos de todos sejam respeitados.