E o restaurante?

Os funcionários do setor operacional e da manutenção na Aciaria não têm conseguido fazer o horário de refeição. No caso dos trabalhadores da manutenção, a situação é ainda mais grave e recorrente, com um deles chegando a afirmar que já “não lembra sequer o caminho para ir ao restaurante”.

Como se não bastasse, esses trabalhadores estão enfrentando jornadas de trabalho exaustivas em uma Aciaria sucateada. Até quando nossos companheiros irão suportar essa situação?

Na contramão da placa verde

Ao contrário do que é frequentemente lembrado no Diálogo Diário de Segurança (DDS) e destacado em diversas placas espalhadas pelo local de trabalho, a segurança não parece ser realmente o elemento mais importante para alguns líderes. Chegou até nós a informação de que os trabalhadores da Aciaria estão sendo constantemente pressionados a aumentar a agilidade na produção.

Relembramos que a produção não pode se sobrepor à segurança, que deve sempre estar em primeiro lugar!

A lista

Fomos informados que circulou uma lista para interessados em uma blusa de frio na Sankyu. Até aí, tudo bem, mas o detalhe é que o preço dessa blusa seria descontado na folha salarial do trabalhador.

Consideramos isso uma falta de respeito, uma empresa que é incapaz de fornecer o mínimo necessário para o bem-estar daquele que realmente produz a riqueza da empresa. Que consideração é essa?

Reiteramos que o respeito com o trabalhador e a trabalhadora é de extrema e fundamental importância para o bem de TODOS.

Aumenta o descontentamento, aumentam os desligamentos

Continuam os desligamentos na Arcelor Mittal Monlevade. De norte a sul da empresa, é grande o descontentamento. Ultimamente, não se vê mais motivação.

Na Laminação, por exemplo, uma quantidade significativa de pedidos de demissão ocorreu na manutenção. E motivos não faltam: desvalorização da mão de obra, pressão abusiva por produção e assédio moral são alguns deles.

Diante de tal situação, os trabalhadores se vêm em uma situação em que não há outra saída a não ser pedir o desligamento.

Roubo de motos

Mais uma vez a história se repete: roubo de veículos e motocicletas são constantes nos arredores da Arcelor Mittal Monlevade. O trabalhador, ao terminar sua jornada laboral, pode ter uma surpresa desagradável com a falta de seu veículo.

A empresa parece não se importar com isso, uma vez que não oferece estacionamento decente para o empregado, não investe nessa área, bloqueia locais para estacionar e tampouco colabora na hora da investigação da ocorrência. Novamente, pedimos respeito e dignidade ao maior patrimônio da empresa, o trabalhador.

“Se faltar, as latas podem esvaziar”

Mais uma vez fomos procurados, por vários trabalhadores, de diversas empresas prestadoras de serviço na Arcelor Mittal Monlevade, relatando uma situação que não é novidade: o corte parcial ou integral do cartão de alimentação dos funcionários caso se ausentem ao serviço por afastamentos.  Tal situação leva os empregados terceirizados a trabalharem doentes e sem condições, expondo todos ao risco de acidentes.

Lembramos da primeira regra de ouro: “Eu me apresentarei para o trabalho em boas condições físicas e mentais”. Ao que parece, essa regra funciona somente para o quadro próprio da Arcelor, pois essa situação foi diversas vezes relatada no “Zé Marreta”, e a Arcelor não toma providências. Fica o questionamento se a segurança está realmente em primeiro lugar.

É preciso mais cuidado com o trânsito em nossa cidade

Quem circula pelas ruas de nossa cidade pode ver, com certa frequência, carretas estacionadas em locais proibidos, às vezes até sobre ciclofaixas e faixas de pedestres. Geralmente, são carretas a serviço da Arcelor Mittal. Reconhecemos que muitas vezes nossos colegas caminhoneiros ficam em um limbo, sem lugares adequados para estacionar. Diante disso, perguntamos se não é hora de a Arcelor Mittal considerar a criação de espaços mais apropriados para o estacionamento e bem-estar dos motoristas.


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