Líder da Igreja Católica morre aos 88 anos, deixando legado de compaixão, defesa dos pobres e firme posicionamento contra as injustiças sociais
Ascom/Sindmon-Metal
O mundo amanheceu em luto nessa segunda-feira (21) com a notícia do falecimento do Papa Francisco, líder da Igreja Católica e referência mundial em humildade, fé, defesa do meio ambiente, promoção da paz e compromisso com a justiça social.
Ao longo de seu pontificado, Francisco destacou-se por uma postura firme diante das desigualdades e pela defesa incansável dos mais vulneráveis. Seu legado inclui gestos simbólicos e discursos marcantes em prol da dignidade humana, da solidariedade entre os povos e da construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
Em dezembro de 2022, durante um encontro com cerca de seis mil membros da Confederação Geral Italiana do Trabalho, no Vaticano, o pontífice fez um contundente apelo em defesa da dignidade no mundo do trabalho. Na ocasião, criticou os impactos da tecnocracia e do avanço tecnológico desumanizado nas relações laborais, afirmando que vivemos em uma época em que as promessas de justiça no trabalho falharam, às vezes precisamente por causa desse sistema perverso conhecido como tecnocracia.
Francisco também se mostrou solidário à juventude, frequentemente afetada por condições de trabalho precárias. “O sindicato é chamado a ser a voz dos sem-voz”, afirmou com clareza, reforçando o papel das organizações trabalhistas na defesa dos direitos fundamentais.
O Papa Francisco parte deixando um exemplo de coragem moral e compromisso com causas essenciais para a humanidade. Sua voz, que jamais se calou diante das injustiças, continuará ecoando entre aqueles que mantêm viva a fé, a esperança e a luta por um mundo melhor.
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