Pacote de maldades do governo golpista e ilegítimo só poderá ser jogado no lixo com mobilização e unidade da classe trabalhadora; em BH, concentração está prevista para 9 horas na Praça da Estação
[Escrito por: CUT/MG]
Trabalhadoras e trabalhadores vão paralisar as atividades em todo o país este no dia 22 de setembro em resposta à pauta de retirada de direitos que o governo golpista Michel Temer tenta impor ao país.
O Dia Nacional de Paralisação e Mobilização, construído e organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais, vai unir categorias de todos os setores, público e privado, contra os ataques à classe trabalhadora, à soberania nacional e ao patrimônio do povo brasileiro.
Em todo o país haverá atos de rua para protestar contra a reformas da Previdência e Trabalhista, o desmonte do Sistema Único de Assistência Social, a privatização da Saúde, da educação, venda das estatais, a ampliação da terceirização, prevalência do negociado em detrimento da legislação, que garante direitos trabalhistas, a PEC 241, o PLP 257, o sucateamento do serviço público, a política de Estado mínimo e de arrocho salarial e o desemprego que aumenta no país e outras medidas inseridas na pauta neoliberal derrotada pelos brasileiros nas eleições presidenciais de 2014, em que querem jogar todo o peso da crise do capitalismo nas costas de trabalhadoras e trabalhadores.
Ministros do governo golpista já defenderam jornada de 12 horas diárias, apoiam a terceirização sem limites, contratos de trabalho por produtividade ou hora trabalhada. Até o momento, o governo não apresentou nenhuma agenda para proteção do emprego e combate às alarmantes índices de desemprego no país. Ao contrário, as medidas anunciadas até então aprofundarão a crise que o país vive. Até mesmo direitos como férias e 13º salário estão ameaçados com a flexibilização proposta pelo governo.
Um pacote de maldades que só poderá ser jogado no lixo com mobilização e unidade da classe trabalhadora. Por isso, o Dia Nacional de Mobilização terá paralisações, passeatas e marchas em todos os Estados.
Na capital mineira, a concentração está prevista para 9 horas na Praça da Estação. De lá, haverá caminhada pela centro, encontrando com diversas categorias que estarão mobilizadas. Já confirmaram paralisação das atividades os servidores municipais de Belo Horizonte, petroleiros e eletricitários em todo Estado, rede estadual de educação, trabalhadores da saúde, Copasa e várias redes municipais de educação como Juiz de Fora, Ipatinga, Contagem, Betim, Esmeraldas, Ribeirão das Neves, Lagoa Santa, Vespasiano, Igarapé, São Joaquim de Bicas e Brumadinho. Trabalhadores dos Correios, servidores administrativos das Universidades Federais e bancários estão em greve e se somam à mobilização. Metalúrgicos realizam ato na Cidade Industrial e na sequência se juntam à mobilização, no centro da capital.
Após a manifestação, haverá audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais sobre a Proposta de Emenda à Constituição 241, que propõe limitar os investimentos nas áreas sociais por 20 anos.
A CUT Minas através da sua presidenta Beatriz Cerqueira, convoca os trabalhadores e as trabalhadoras a paralisarem suas atividades neste dia:
Assessoria de Imprensa/Sind-UTE-MG e CUT/MG: (31) 99968-0652 e 98385-3887