EDITAL – ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de João Monlevade convoca todos os trabalhadores do GRUPO 19, sócios e não sócios do Sindicato, para a ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, a se realizar no dia 28 de fevereiro de 2025, sexta-feira, às 16h30 em primeira convocação, e às 17h em segunda convocação, com qualquer número, na sede do Sindicato, à rua Duque de Caxias, 165, bairro José Elói, João Monlevade. Estarão aptos a votar os trabalhadores que chegarem dentro do horário marcado e assinarem a lista de presença. A assembleia obedecerá a seguinte ordem:

a) Leitura do edital de convocação;

b) Tomar conhecimento e deliberar sobre última proposta apresentada pelo SIME;

c) Aprovação da contribuição assistencial ao Sindicato para custeio e fortalecimento da entidade, abrangendo todos os sócios e não sócios da entidade;

d) Palavra franca sobre os assuntos relacionados com os objetivos da assembleia;

e) Redação, leitura, discussão e aprovação da ata da assembleia ora convocada;

f) Encerramento.

João Monlevade, 28 de fevereiro de 2025

Flávio Cordeiro de Paiva – Presidente

 

Trabalhador pede valorização e recebe desculpas

Estamos no final de fevereiro de 2025, e as Negociações Coletivas de 2024 ainda não foram concluídas. A pauta de reivindicações foi entregue ao SIME em 6 de setembro, mas a primeira reunião só ocorreu em 7 de outubro, por decisão do sindicato patronal.

Desde então, pouco avançamos. O SIME se recusou a responder às demandas da categoria, prolongando o processo. Após seis reuniões sem acordo e duas assembleias em que os trabalhadores rejeitaram as contrapropostas, os departamentos jurídicos do Sindmon-Metal e do SIME foram acionados para as tratativas.

Agora, após mais duas reuniões, o SIME apresentou uma nova proposta, que será avaliada pela categoria na assembleia desta sexta-feira (28).

“Reajuste ‘voluntário’ e compulsório?”

Enquanto as negociações com o SIME — sindicato patronal das empresas metalúrgicas de João Monlevade e região — não avançam, a comissão dos patrões orientou as empresas filiadas a aplicarem um reajuste de 4,09% nos salários, referente ao INPC acumulado até a data-base (10/2024). Caso o acordo definitivo estabeleça um percentual maior, as empresas se comprometeriam a complementar a diferença.

Até aqui, não há prejuízo direto aos trabalhadores. No entanto, essa medida foi tomada unilateralmente, sem qualquer relação com a Convenção Coletiva ou acordo com o nosso Sindicato.

O problema surge na forma como esse reajuste vem sendo implementado. Trabalhadores insatisfeitos com a postura das empresas durante as negociações relataram que, em uma determinada empresa — que tem um representante do SIME na comissão de negociação — foi realizada uma reunião na qual os funcionários tiveram que escolher entre aceitar ou não o reajuste. Insatisfeitos, muitos recusaram a proposta, manifestando apoio ao Sindicato dos Trabalhadores e optando por aguardar o desfecho das negociações.

Porém, a decisão dos trabalhadores foi desrespeitada. Mesmo aqueles que recusaram o reajuste tiveram o aumento imposto de forma compulsória e, pior, o pagamento foi feito por fora da folha salarial, o que configura uma infração ao artigo 457 da CLT.

Além disso, funcionários que já haviam recebido aumento salarial anteriormente tiveram apenas o complemento necessário para atingir os 4,09%, e não o reajuste integral.

Lembramos às empresas que nenhum trabalhador pode receber um reajuste menor do que o estabelecido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), independentemente de aumentos salariais anteriores. Como essa decisão partiu exclusivamente do sindicato patronal e a CCT ainda está em negociação, o Sindicato dos Trabalhadores não pode intervir no momento, mas está acompanhando a situação de perto e analisará caso a caso após o fechamento do acordo.

Por isso, é fundamental que os trabalhadores procurem o Sindicato caso se sintam lesados ou desconfiem de qualquer decisão dos patrões. Sabemos que essa situação não ocorre apenas em uma única empresa, e contamos com a colaboração de todos para que possamos investigar e corrigir eventuais irregularidades.

Clique e leia todas as informações sobre a Negociação Coletiva do Grupo 19 2024

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