“O Novembro Azul é muito importante para chamar a atenção dos riscos à saúde dos trabalhadores”, ressalta Maria de Jesus
[Escrito por: Redação CNM/CUT]
A campanha ‘Novembro Azul’ tem como objetivo alertar para a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata, o mais frequente entre os homens brasileiros depois do câncer de pele. O diagnóstico precoce possibilita maior chance de tratamento bem-sucedido e reduz o índice de mortes e a CNM/CUT apoia esta causa. A entidade também produziu um folheto digital para que o tema seja compartilhado nas redes sociais e no Whatsapp. [veja o material abaixo]
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 65.840 novos casos da doença em 2022 e diz que o diagnóstico precoce favorece a cura. No ano passado, foram registradas 16.055 mortes em decorrência do câncer de próstata, o que equivale a 44 mortes por dia. A cada 41 homens, pelo menos 1 morrerá de câncer de próstata.
“O movimento quer conscientizar, ainda mais, a população masculina sobre a necessidade de cuidar do seu corpo e também da mente. Praticar exercícios, ter uma alimentação equilibrada, parar de fumar, praticar sexo seguro, cuidar da saúde mental e, também, fazer o exame da próstata, periodicamente”, alerta a secretária de Saúde do Trabalhador da CNM/CUT, Maria de Jesus.
De acordo com o Inca, é importante o diagnóstico precoce da doença e recomenda-se que homens a partir dos 50 anos, mesmo sem apresentar sintomas, procurem um urologista para a realização de exames preventivos. Já aqueles pacientes que têm antecedentes familiares para câncer ou homens negros, a indicação é que façam a avaliação mais cedo, a partir dos 45 anos.
“É importante lembrar que tabagismo e homens que trabalham em indústrias químicas ou derivados de petróleo, uso exagerado de gordura animal na alimentação, obesidade e sedentarismo aumentam o risco e o nível da doença. Por isso o Novembro Azul é muito importante para chamar a atenção dos riscos à saúde do homem”, ressalta Maria de Jesus.
Veja o Folheto digital Novembro Azul: pela saúde dos trabalhadores
Clique aqui para acessar a versão em PDF