Onde minha família não é bem-vinda eu não devo ir

Mais uma vez a Arcelor mostra a importância que tem seus empregados. A pérola da vez foi a proibição dos funcionários levarem seus familiares na festa de final de ano. A empresa pede para os trabalhadores lembrarem de sua família quando forem trabalhar e simplesmente os obriga a esquecer dela depois de um ano dando seu melhor pelo desenvolvimento da empresa, lembrando que os empregados suportam as péssimas condições de trabalho justamente pela família.

Regra de ouro é para peão, para patrão é de latão

Dias atrás ocorreu uma violação gravíssima da regra de ouro de consignação e isolamento no Laminador 3, que só não veio a se transformar em uma tragédia devido à consciência e bom senso dos trabalhadores, que se recusaram a realizar a tarefa, mesmo sob pressão dos superiores imediatos, que deveriam ser os primeiros a identificar o risco, mas mesmo após saberem do perigo quiseram que os funcionários realizassem as atividades, e após a recusa, difamaram os trabalhadores no setor, taxando-os como “empregados manhosos e preguiçosos”. Cabe ainda ressaltar que essa ocorrência aconteceu na mesma letra em que meses atrás houve um acidente gravíssimo justamente pela mesma pressão excessiva.

Outro fato alarmante nesse setor é a falta de mão de obra e desvio de função de alguns trabalhadores, que nessa turma em questão vêm se arrastando ao longo do ano, mesmo com vários alertas, por parte do sindicato e de seus diretores, que se mostraram ineficazes, pela má vontade da empresa em solucionar os problemas, sempre usando desculpas.

Sabemos, porém, que a quebra das regras de ouro não é exclusividade da Laminação. Recebemos denúncias de equipamento no setor do Gacat que teve o dispositivo de segurança desativado sem levar em consideração a proteção dos funcionários. Lembramos que o último acidente fatal da ArcelorMittal Monlevade poderia ter sido evitado caso o dispositivo de segurança “homem morto” não tivesse sido desativado na ponte rolante visando o aumento de produção. Gostaríamos de saber, qual o posicionamento da empresa a respeito dessas ocorrências?

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Em 2023, o Sindmon-Metal celebrou seus 72 anos de fundação, e olhamos para o futuro com esperança e compromisso. Em 2024, daremos continuidade à nossa história, iniciando a escrita de um novo capítulo! Que o espírito natalino e a esperança do Ano Novo iluminem nossos corações e guiem nossos passos ao longo do próximo ano.

Sindmon-Metal

 

Nota de repúdio

A diretoria do Sindmon-Metal repudia veementemente a forma como foram conduzidas as negociações salariais por parte de alguns representantes da empresa. Tomamos conhecimento de que certas pessoas divulgaram fake news e desinformações na tentativa de induzir os trabalhadores a aceitar uma determinada proposta em assembleia, com ameaças de cortar todos os benefícios, caso o acordo não fosse celebrado. Trata-se, na verdade, de uma odiosa prática antissindical além de falta de seriedade e ética na mesa de negociação, onde parte dos representantes da empresa demonstraram despreparo e incapacidade para negociar, chegando até mesmo ao ponto de ofender parte da diretoria do sindicato, utilizando palavras ofensivas, demonstrando incapacidade para o diálogo democrático e social. Esta entidade sindical repudia tal atitude e estará sempre ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras para assegurar a todos a livre manifestação de pensamento. Salientamos que as práticas antissindicais são passíveis de punição segundo o Código Penal Brasileiro.

Dia ou noite seu telefone pode tocar…

Ficamos horrorizados com as denúncias que chegaram da manutenção da Aciaria. Empregados estão trabalhando 24 horas por dia, já que após a jornada na usina eles continuam trabalhando em casa por meio de computador e celular (sempre de plantão), sofrendo pressão excessiva para entregarem as demandas da área. A qualquer momento do dia, da noite ou da madrugada o telefone pode tocar e ai do trabalhador se não atender…

Outra denúncia é que os funcionários da manutenção, após a jornada de trabalho, costumam retornar à empresa para atender emergências sem registrar o ponto, infringindo assim o interstício legal.

Além disso, raramente os trabalhadores da manutenção do turno conseguem fazer o horário de refeição, e em alguns casos nem mesmo o lanche é solicitado para eles.

Também tivemos denúncias de que os eletricistas estão sendo obrigados a realizar tarefas operacionais na região do Lingotamento. Através disso, a empresa tenta mascarar maliciosamente o fato de os funcionários operacionais do Lingotamento terem direito à periculosidade pela exposição ao Cobalto C-60, um material radioativo. Lembramos que os eletricistas recebem periculosidade pelo trabalho com eletricidade. O que a empresa está fazendo é acúmulo de tarefa e desvio de função.

Obrigado, trabalhadoras e trabalhadores!

Com gratidão expressamos nosso reconhecimento aos trabalhadores e trabalhadoras que com a contribuição da taxa negocial expressam sua consciência política, desempenhando assim um papel fundamental no fortalecimento de nosso sindicato, que há 72 anos tem um compromisso sólido com uma visão de justiça, equidade e dignidade no trabalho.

Ao longo dos anos, testemunhamos os desafios que fazem parte de nossa atuação, e cada trabalhador e trabalhadora é um pilar essencial para o sucesso de nossa luta coletiva pela melhoria das condições laborais, benefícios e direitos que todos almejamos. Com a contribuição de cada um, vocês não apenas possibilitam a continuidade de nossas atividades diárias, mas também fortalecem nossa atuação em prol da classe trabalhadora e nosso compromisso com a sociedade.

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