Dê condição para a inclusão

Recentemente, a Arcelor tem aumentado a presença de mão de obra feminina como parte de uma política de inclusão, o que se mostra algo importante. Ainda nesse sentido, destaca-se que já houve avanços, como a melhoria do benefício de licença-maternidade.

Por outro lado, ainda há pendências a serem adequadas, como o caso de haver poucos banheiros femininos nas áreas e às vezes em más condições. Outra reclamação recorrente é a falta de um vestiário próprio para o uso das companheiras, sendo que o atual é pequeno e não comporta o número crescente de mulheres. Salientamos que o sindicato realizou tal cobrança por diversas vezes em reuniões, mas ainda não houve um retorno por parte da empresa.

Sabendo que são quatro alas no vestiário central, sugerimos que a empresa libere uma delas para as companheiras, oferecendo assim um local digno, com respeito e privacidade.

Sempre pode piorar

Uma onda de insatisfação vem tomando conta da sinterização, e isso se reflete na crescente rotatividade de funcionários e no aumento de desligamentos. Más condições de trabalho, falta de mão de obra, diferenciação de salários e pressão excessiva por parte da chefia são as principais reclamações dos trabalhadores que vêm ao sindicato expressar a sua indignação e descontentamento com as atuais políticas da empresa e do setor.

As reclamações vindas de várias gerências apontam para a confirmação de que os problemas apontados não são relacionados somente com fatores específicos dos setores. Até quando a Arcelor irá perder mão de obra qualificada devido às atuais políticas da empresa? Até quando o trabalhador será tratado como mero número?

A união e a mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras é o caminho para melhores condições de trabalho.

Alguém vigie o vigia!

Mesmo após muitas conversas com o RH da Arcelor sobre as formas de abordagem dos vigilantes nas portarias, em especial na portaria do Zebrão, vimos que nada mudou. Vigilantes continuam com atitudes truculentas no tratamento com os empregados, sendo muitas vezes irônicos quando questionados.

Vigilantes não são policiais e trabalhadores não são bandidos, por isso cobramos que o RH os instrua a usarem bom senso e educação na hora da abordagem, evitando contato físico e outras práticas que podem causar constrangimento.

Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade: há 72 um sindicato de resistência e luta em prol do trabalhador!

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A persistência tem levado à desistência

Nos manuseios dos laminadores continuam as reclamações, mas não chegam soluções. Enquanto isso, a lista de problemas cada dia aumenta:

Escassez de mão de obra;

Falta de revezamento para descanso térmico;

Funcionários sem fazer horário de refeição;

Resistência dos gestores para pedir lanche;

Desvio e acúmulo de função;

Falta de enquadramento salarial;

Pressão excessiva para produzir.

Diante do cenário atual, o trabalhador não tem visto outra opção a não ser pedir demissão.

Representatividade do Sindmon-Metal

Os diretores do Sindmon-Metal participam da CUT Regional Vale do Aço (CUT-VA), Federação Estadual dos Metalúrgicos de Minas Gerais (FEM-MG) e Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT).

A participação da diretoria em congressos e assembleias tem como objetivo aprofundar a formação dos sindicalistas e prepará-los para uma melhor representação dos trabalhadores, buscando soluções para os problemas enfrentados no cotidiano do trabalho.

Em breve o Sindmon-Metal estará convocando os trabalhadores e trabalhadoras da ArcelorMittal para a elaboração da pauta de reivindicações para o Acordo Coletivo.

 

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