“O trem para, a alta patente não”

Existem normas na ArcelorMittal Monlevade que são chamadas de “regras de ouro”. Porém, muitas vezes essas normas são aplicadas por conveniência e de acordo com o nível hierárquico, “o famoso para inglês ver”. No dia 25/05 por volta das 13h30, houve uma infração gravíssima a uma dessas “regras de ouro”, descrita no FPS004 que determina as normas em relação às linhas férreas. De acordo com informações apuradas pelo Sindicato, um funcionário de altíssimo escalão da empresa, transpôs as linhas férreas dentro da planta da Arcelor com o sinal vermelho. Sabemos que, ironicamente, em algumas áreas dentro da usina é permitido ao pedestre, atravessar as linhas férreas mesmo com o sinal estando fechado, porém, o mesmo não se aplica a veículos. Neste caso em específico, o funcionário parou no meio da transposição, fora da faixa de pedestres, sinalizando para uma van de visitantes e outros veículos que o acompanhavam para atravessar as linhas férreas com o sinal fechado. Temos visto desde a criação do CFTV (câmeras de vigilância espalhadas por toda a empresa) inúmeras punições sobre funcionários próprios e terceiros que foram flagrados em discordância com tais normas, porém, como já dito, essas punições são muito mais eficazes contra o lado mais frágil da corda. E aí CFTV? Teremos novamente tratamentos diferenciados dentro da ArcelorMittal?

Um ano sem nosso saudoso Quirino

No próximo dia 19 faz um ano que faleceu José Quirino dos Santos. Sindicalista por mais de duas décadas, Quirino começou a fazer parte do Sindicato em 1996, como integrante do Conselho Fiscal. Após passar pela Secretaria de Divulgação e Imprensa, foi eleito Presidente em 2002, cargo em que permaneceu por três mandatos consecutivos, até 2011.

Ao deixar a presidência, passou a ocupar a Secretaria de Administração e Finanças até a data de seu falecimento.
Quirino deixou saudades entre seus familiares, amigos, colegas de profissão e de luta sindical. Em maio deste ano, a Câmara Municipal de João Monlevade aprovou o Projeto de Resolução nº 439/2022, que concede o título de Filho Ilustre do município de João Monlevade a José Quirino dos Santos: uma justa homenagem a quem tanto fez pela causa sindical.

O VAR da Arcelor

Um trabalhador foi desligado da ArcelorMittal sendo alegado novamente pela Empresa o uso de imagens da CFTV.
A Empresa afirmou que funcionários de uma terceirizada estavam realizando atividade com carga suspensa, e que era de responsabilidade do demitido, sendo que o mesmo não estava envolvido diretamente na atividade.
Detalhe é que o mesmo já se encontrava fora do seu horário de trabalho, realizando hora extra, para suprir a demanda da Empresa.

O empregado foi demitido semanas depois do ocorrido e não teve sequer a possibilidade de explicar.
Não é a primeira vez que a Empresa usa com objetivo punitivo uma ferramenta cuja utilidade é oferecer mais segurança aos funcionários.

Onde está o INDUCE e a Vigilância Compartilhada nesta situação?

A panela de pressão do TL-1

Continua horrível o clima de trabalho no TL-1. O Sindicato continua a receber reclamações a respeito de um coordenador do Laminador 1, (que por sinal, nunca foi um bom exemplo nem como funcionário e tampouco em segurança) que tem pressionado os trabalhadores continuamente, fazendo ameaças, e tentando interferir em tudo que acontece no setor mesmo que não seja de sua atribuição, causando um clima negativo em todas as equipes que trabalham no laminador, principalmente porque ele tenta se esquivar direcionando a culpa sempre em outros funcionários, que se veem coagidos. O mais intrigante disso tudo, é ver que o gestor não toma uma atitude quanto a isto continuando a ser “fantoche” na mão do mesmo.
Este comportamento é inaceitável na atual cultura que a empresa propõe e defende.

“QUE SEJA FEITA A VONTADE DO SUPERVISOR” (TL-2)

Um supervisor do TL-2 está por conta própria tomando decisões de forma a prejudicar os trabalhadores. O mesmo tem deixado funcionários trabalharem o turno todo em locais comprovadamente insalubres, sem nenhum tipo de revezamento, trabalhando sozinhos, dificultando até mesmo a ida ao banheiro. Questionado sobre o assunto, o supervisor alega não ter orientação a respeito disso na norma. Então, ele decidiu pelo pior para o trabalhador.

Observação: Nas outras três turmas é feito o devido revezamento e não há esse tipo de reclamação.

Na contramão do busão

Tem sido recorrentes as reclamações ao Sindicato sobre o atraso da recarga do vale-transporte. Lembramos que o valor participativo é descontado em folha e sem atrasos, porém muitos funcionários que dependem do transporte público têm que tirar dinheiro do bolso para cobrir a falta de crédito no cartão do vale-transporte. O Sindicato preza pelo respeito aos funcionários e às cláusulas coletivas da nossa convenção e exigimos mais agilidade na recarga do cartão.

Dica do Zé Marreta

“Atenção supervisor da elétrica, estamos de olho em você.”

Cuidado com suas atitudes!!!

Este comportamento é inaceitável na atual cultura que a empresa propõe e defende.

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