Na porta da empresa Belgo Bekaert, do grupo ArcelorMittal, em Minas Gerais, dirigentes de vários sindicatos filiados a CNM/CUT fizeram uma grande manifestação em defesa dos direitos. Sindmon-Metal foi representado pelos diretores Diego Bueno de Freitas, Flávio Cordeiro de Paiva e Guilherme Bueno de Freitas.
[Escrito por: Redação CNM/CUT]
Por uma pauta única a nível nacional, trabalhadores da Rede ArcelorMittal se reuniram em Minas Gerais na manhã desta quinta-feira (14). O encontro, que aconteceu no Sindicato dos Metalúrgicos de BH e Contagem, contou com a presença de representantes de várias plantas da empresa de Juiz de Fora, Monlevade, Espírito Santo, Timóteo, Piracicaba, Vespasiano e também de BH e Contagem.
O presidente interino da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira, disse que esta reunião presencial, depois de mais de dois anos de pandemia, foi muito importante para dar um grande salto na construção de um Contrato Coletivo de Trabalho Nacional.
“A gente quer um contrato nacional que vise algumas garantias de direitos sociais, a distribuição de renda, a organização do local de trabalho e a solidariedade entre os trabalhadores e as trabalhadoras das plantas da ArcelorMittal. A ideia é que cada um saia daqui não só pensando na planta que trabalha, mas pensar junto com trabalhadores de toda companhia”, afirmou.
Para o secretário de Relações Internacionais da CNM/CUT, Maicon Michel, é muito importante este encontro da Rede ArcelorMittal a nível nacional e internacional para fortalecer a luta no chão de fábrica.
“Demos um salto na organização nacional da categoria com este encontro, mais do que isso. Envolver a classe trabalhadora em proposta e política voltada para o chão de fábrica tem uma capilaridade tanto a nível nacional, quanto internacional. Juntos a gente consegue avançar muito mais. A luta por melhores empregos e salários é em parceria com irmãos e irmãs mundo a fora”.
Para o coordenador da Rede ArcelorMittal, Osvair Antônio de Oliveira Dinz, é um ótimo momento para se unir e avançar. “Este encontro mostra a possibilidade de luta, de construção de pauta comum e o quanto a nossa união é importante para conquistarmos nossos direitos. A gente vai encaminhar as medidas cotidianas para avançar nos direitos dos trabalhadores da rede”, afirmou.
Uma das pautas discutidas no encontro foi a Participação dos Lucros e Resultados (PLR), porque há uma grande diferença de valor muito grande entre uma planta e outra. Tem ArcelorMittal que paga R$ 4 mil, enquanto outras R$ 16 mil.
“O que os trabalhadores querem é equiparar ou diminuir a diferença destes valores e esta atividade é muito importante para esta discussão nacional”, explicou o presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos de Minas (FEM/MG), Marco Antônio.
Mais cedo, dirigentes de vários sindicatos onde têm plantas do grupo, foram até a portaria da empresa Belgo Bekaert, do grupo ArcelorMittal, e fizeram uma grande manifestação na qual abordaram pautas comuns em relação ao grupo, além da PLR, a data base da categoria e também às eleições gerais de outubro para eleger representantes comprometidos com as pautas dos trabalhadores e seus familiares.
“É com muita alegria que recebemos os trabalhadores e trabalhadoras da Rede Arcelor no nosso sindicato, esse encontro é fundamental para organizar a luta em manutenção dos nossos direitos e barrar todo e qualquer retrocesso. Nosso sindicato sempre estará aberto para esses encontros”, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de BH Contagem e Região, Geraldo Valgas.
Monlevade presente no encontro de trabalhadores da Rede ArcelorMittal
O Sindmon-Metal foi representado no encontro pelos diretores Diego Bueno de Freitas, Secretário de administração e finanças, Flávio Cordeiro de Paiva, Secretário de formação sindical, e Guilherme Bueno de Freitas, Secretário de divulgação e imprensa.
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