O secretário-geral da CNM/CUT, Loricardo Oliveira assume a presidência devido licença eleitoral de Paulo Cayres. Em debate com conselho diretivo, direção fala sobre futuro da entidade e Indústria 10+
[Escrito por: Redação CNM/CUT]
A partir dessa quarta-feira (1º), a Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) tem novo presidente e também vai organizar uma ação de solidariedade com os atingidos pelas chuvas em Pernambuco.
As medidas foram aprovadas no Conselho Diretivo Ampliado, que se reuniu na manhã da última terça-feira (31) para debater sobre a “Indústria: Como atender as necessidades da sociedade brasileira, com base no texto da Indústria 10+ construído pelo macrossetor da indústria da CUT, e também as mudanças na direção da CNM/CUT com a eleição de 2022.
O secretário-geral da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira, assume a presidência da Confederação neste próximo período. Não puderem assumir a presidência, a 1ª vice-presidenta, Catia Maria Braga Cheve, por motivos de saúde, e o 2º Vice-presidente, Tiago Almeida do Nascimento, devido a agenda do sindicato de base.
A entidade decidiu, ainda, que irá nos próximos 10 dias incentivar a campanha de solidariedade, em conjunto com o sindicato dos metalúrgicos de Pernambuco, para ajudar os afetados pelas grandes chuvas na capital e em diversas regiões, nas ruas e nas redes.
Durante o encontro também foi debatido sobre as necessidades da sociedade brasileira e a indústria e também que tipo de CNM será construída para o futuro. O debate sobre o “Plano Indústria 10+ _ Desenvolvimento Produtivo, Tecnológico e Social” foi feito pelo Rafael Marques, presidente do TID-Brasil, e com a Cristina Reis, Doutora em Economia da Indústria e da Tecnologia pela UFRJ.
Loricardo disse que está assumindo a presidência, com responsabilidade de iniciar o debate do 11° Congresso da CNM/CUT, que acontece em maio de 2023, além de ter em mente todas as pautas da entidade para o próximo período. Segundo o presidente que vai assumir, o debate principal é que futuro a CNM almeja. Para ele, sindicatos devem ser protagonistas:
“A gente tem muito para fazer no próximo período. Queremos que os sindicatos se sintam mais responsáveis pela CNM e coautores da história da entidade. Vamos debater a Indústria10+, como uma política de Estado, o carro híbrido, geração de emprego, contrato coletivo nacional da categoria, o local de trabalho, a nova organização no macrossetor, pautas propositivas sobre a juventude, gênero e combate ao racismo, além da pauta fundamental para CNMCUT solidariedade e intercâmbio internacional”, explicou.
Loricardo também destacou que o próximo período a principal pauta é a eleição “das nossas vidas”. Para ele, os sindicatos precisam debater o projeto de Estado que defendemos e construir estrategicamente um jeito para derrubar este governo que mata e destrói direito, entre outras coisas que impactam negativamente a vida da sociedade e da classe trabalhadora.
“Temos que eleger candidaturas do nosso campo e a gente já definiu que estaremos nas Brigadas Digitais da CUT e construiremos os Comitês de Luta da categoria, aliás já estão sendo construídos. Temos que estar nas ruas e nas redes para conseguirmos enfrentarmos esta batalha hibrida. Os sindicatos precisam estar no dia a dia dos trabalhadores, de forma presencial e digital. E a CNM que queremos parte deste princípio:
“A mudança começa com a eleição de LULA e elegermos maior bancada que represente a classe trabalhadora nos parlamentos. E aglutinarmos os nossos sindicatos, com suas lideranças para construírem os eixos do 11° congresso em maio de 2023 ”, afirmou o novo presidente da CNM/CUT, Loricardo Oliveira.
Imagem: Reprodução/CNM-CUT