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Na quarta-feira (17), o Sindmon-Metal e a ArcelorMittal Monlevade realizaram a reunião mensal de higiene, saúde e segurança. É um encontro fundamental para levarmos à gerência demandas cotidianas importantes de trabalhadores e trabalhadoras do chão de fábrica. Foi longa a pauta de discussão, mas a gerência, demonstrando que coloca esses temas em segundo plano, pediu para interromper a discussão antes de abordarmos todos os itens, alegando outros compromissos. Destacamos aqui apenas alguns pontos:

– RESTAURANTE: serviço de baixa qualidade (atendimento e cardápio)
– LEITO DE SAÍDA DO LINGOTAMENTO: trabalho em condições insalubres; sobrecarga de trabalho, acúmulo de função; jornadas sem descanso
– MANUSEIO TL2: Falta de material/insumos; falta de mão de obra, que resulta em sobrecarga de trabalho
– MANUSEIO DO TL1: banheiro sem condições de uso
– GACAT: assédio moral: ameaça de demissões / uso de câmeras de vigilância para monitorar trabalhadores e aplicar punições (contrariando as diretrizes da própria empresa); sobrecarga de trabalho, com desrespeito ao direito a intervalo para repouso e alimentação; local sem manutenção
– TURNO FIXO NAS ÁREAS INSALUBRES: por falta de mão de obra, trabalhadores que não recebem insalubridade têm sido deslocados para áreas insalubres, onde a empresa implantou os turnos fixos, e também têm ficado sem intervalo para repouso e alimentação.

E qual a atitude da empresa diante da apresentação de tantos problemas, que até se REPETEM usina afora? É típica: não reconhece muitas das irregularidades apresentadas. Um exemplo: no caso do restaurante, chegou a mostrar fotos da comida para atestar “qualidade” e até uma pesquisa (feita em dia de festa de empresa) para comprovar satisfação do pessoal. O Sindmon-Metal cobra da empresa compromisso com a segurança, a higiene, a saúde e tudo que contribui para condições satisfatórias de trabalho. Exigimos providências.

Na terça-feira (23), às 9 horas, haverá novo encontro (virtual), para retomar a discussão.