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Os debates em torno de uma nova tabela de revezamento na ArcelorMittal Monlevade ainda não se esgotaram. Decisões que não considerem a complexidade do tema podem prejudicar a categoria.
Em reunião na semana passada entre a empresa e o Sindmon-Metal, optou-se por um novo contrato, que mantém, por 90 dias, a tabela atual (cuja vigência se encerraria neste mês de julho).
A empresa diz descartar modelos que impliquem aumento de pessoal ou custos ou, ainda, possam gerar passivo trabalhista (por desacordo com exigências legais).
O Sindmon-Metal considera que questões como condições de trabalho, descanso, saúde e segurança são fatores fundamentais.
Não se pode deixar de lado o fato de que o impacto de implantação de uma tabela se estende, no mínimo, pelo tempo de vigência. Eventuais consequências negativas – como à integridade física e mental de trabalhadores e trabalhadoras – podem durar até além desse período e em condições que não podem ser compensadas, por exemplo, por valores adicionais à remuneração.
Para andamento das negociações, o Sindmon-Metal divulgará os modelos já discutidos com a ArcelorMittal e estará aberto a sugestões da categoria.
Aguardem, em breve, novos boletins sobre o tema.
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